O Concretismo no Brasil “impôs- se” em 1956, segundo Alfredo Bosi. Antes disso, em 1952, surgiu uma antologia “Noigrandes”, composta por Haroldo Campos, Augusto de Campos e Décio Pignatari, creio que os escritores mais importantes e, digamos, “puros” nesse gênero, pois desenharam uma poesia carregada de significados, poesia pra ver. Veja alguns exemplos:
Essa é uma das minhas preferidas, de Décio Pinatari. Vai continuar tomando Coca- Cola?!
Essa também é de Décio Pignatari:
Haroldo de Campos:
A leitura de poesia concreta é diferente da poesia convencional, porque a forma é muito importante. As palavras soltas no espaço têm muito mais liberdade artística e de significado. Elas podem ser lidas de baixo pra cima, do meio pro final, de trás para frente, não têm uma ordem, os versos podem ser livres, fixos, sem rimas, com rimas, não têm sistema definido. O leitor é convidado à anarquia, à rebelião e é um sujeito muito ativo no processo leitor, na construção de significados. A forma do poema antecede a leitura convencional. O leitor pode até parar por aí, se quiser, só na forma do poema. Os modernistas vieram para isto, para quebrar esquemas, ritmos, leituras, tradições, destruir e recriar algo novo, diferente.
Referência bibliográfica: Bosi, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira, Cultrix, 36ª ed., SP, 1994.
Paulo Leminski também tem alguns poemas assim.
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Sei que ninguém lerá este otário comentário.Mas,que importância, tem.Não escrevo para ninguém,Não sou ninguém,logo, ninguém é bom “prá” todos.Sabeis.Pobres humanos.Pobres nós.Feliz são os animais comuns, ditos ignorantes. Ex corde.alvaro.lobato@hormail.com;
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Claro que leio todos os comentários. Qual a questão, afinal? O post é sobre poesia…coloque um pouco de poesia nos seus dias, ela é necessária para dar beleza e leveza na vida. Um abraço
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