Arqueólogos, historiadores da prefeitura de Madri, técnicos da Universidade Complutense de Madri e outras universidades espanholas, empreenderam uma busca pelos restos mortais e posterior estudo, do escritor espanhol mais importante: Miguel de Cervantes Saavedra (Alcalá de Henares, 29 /09/1547- Madri, 22/04/ 1616) famoso por ter escrito “Dom Quixote de la Mancha” o melhor texto literário de todos os tempos, de acordo com muitos críticos. Há um mês e meio, encontraram as iniciais “M.C.” em uma cripta em um convento, todos os dados conferiam: homem de 69 anos, com o braço e mão atrofiados e com restos de chumbo (um tiro que levou na guerra de Lepanto).
Os ossos de Cervantes repousaram durante mais de 400 anos no Convento de las Trinitarias bem no centro de Madri junto com os de sua esposa Catalina de Salazar y Palacios, de uma família nobre de Toledo, vinte anos mais jovem e falecida no mesmo ano que o marido. Catalina não podia ter filhos e teve que aceitar a filha “bastarda” de Cervantes, Isabel.
Os arqueólogos cavaram 5 metros até a cripta com 36 sepulturas, um achado de riqueza arqueológica, mas também financeira, já que o turismo necrológico de celebridades costuma atrair muita gente.
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